sábado, 31 de dezembro de 2011

Família de jovem morto e esquartejado por índios diz que praticaram canibalismo

Parentes de jovem morto denunciam que índios ameaçam matar familiares da vítima que esperam por Justiça a mais de dois anos.
A morte do jovem Océlio Alves de Carvalho, 21 anos, aconteceu no dia 03 de fevereiro de 2009, dentro da Aldeia Cacau dos índios Kulina, localizada na cidade Envira, município do estado do Amazonas que faz fronteira com a cidade de acreana de Feijó, distante mais de 400 km de Rio Branco.
Até hoje os acusados de mata, esquartejar e comer parte do corpo da vítima não foram punidos e família busca por Justiça.
De acordo com informações de parentes da vítima, o jovem sofria deficiência mental e apesar de ter 21 anos, agia como uma criança de seis anos.
No dia do desaparecimento Océlio teria seguido um grupo de índios que perambulavam na cidade e consumiam álcool.
O rapaz foi levado para a Aldeia Cacau, localizada a cerca de sete quilômetros da cidade. Como não voltou para casa, familiares do rapaz passaram a procurá-lo na casa de parentes e vizinhos.
Segundo o guarda municipal Francisco Eudo de Aguiar, 40 anos, tio da vítima, ele foi avisado por um índio de que o sobrinho teria acompanhado um grupo de índios Kulina e teria sido assassinado na Aldeia a golpes de terçado.
Imediatamente três tios do jovem foram a Aldeia em busca de informações sobre o sobrinho e chegando à Aldeia confirmaram a informação de que teria sido assassinado.
“Até então não sabíamos a proporção da violência do crime, pensávamos ter sido um crime comum, mas quando pedimos para ver o corpo somos informados que estaria espalhado em vários lugares da Aldeia. Meu sobrinho teve o corpo esquartejado e teve o coração, fígado e vísceras comidos pelos índios” Contou Francisco Eudo.
Comunicamos o corrido a FUNAI que prometeu enviar um helicóptero e agentes da Polícia Federal para ir a Aldeia resgatar o corpo, mas tudo não passou de promessas, pois nunca o helicóptero nem o pessoal da FUNAI do Amazonas apareceram.
Decidimos então ir a Aldeia, mesmo temendo sermos mortos, mas era preciso saber o que havia acontecido e resgatar o corpo.
Família pagou R$ 40 para índios liberarem os restos mortais da vítima
Segundo informações dos tios da vítima, os índios não permitiram a entrada da família para resgatar os restos mortais da vítima e somente permitiram que a família entrasse na Aldeia para procurar o corpo que havia sido esquartejado e jogado em varias partes da Aldeia, depois que a família pagou R$ 40.
“Primeiro encontramos a metade do lado direito do corpo, sem as vísceras, coração e fígado. Em outro local encontramos a perna esquerda, em outro a cabeça e próximo a um matagal o braço esquerdo. Juntamos tudo dentro de sacos e caminhamos horas pela mata” detalha Francisco Eudo.
Quando estávamos na Aldeia, os índios se gabaram de terem comido o coração, fígado e vísceras do meu sobrinho, mas não quiseram dizer o que teria motivado a morte tão cruel, com mais de cem golpes de terçado e foice, além do esquartejamento e suposto canibalismo.
Encontramos na Aldeia muitas garrafas de cachaça e álcool, a única coisa que um índio contou é que todos estavam embriagados na hora do crime.
FUNAI nega canibalismo entre índios Kulina
Na época representante da FUNAI no amazonas negou a pratica de canibalismo na Aldeia Cacau dos índios Kulina.
“Não existe a prática de antropofagia entre os povos indígenas no Brasil contemporâneo. A única informação a respeito deste costume data do período colonial". Afirmava a nota divulgada pela FUNAI à época do crime.
População do Envira fica chocada com a imagem do corpo esquartejado do jovem morto pelos índios.
A comoção, medo e terror tomaram conta dos moradores da pequena cidade de Envira
O restos mortais da vítima foram levados para a cidade e enquanto um caixão de madeira era construído dezenas de pessoas assistiam aterrorizadas a retirada dos pedaços do corpo de dentro de uma viatura da Polícia Militar daquela cidade.
Peritos do IML do amazonas foram à cidade para fazer a pericia no corpo e liberar para enterro, pois não havia condições para os restos serem removidos para a capital amazonense.
Com um numero reduzidos de policiais, não foi possível afastar os curiosos que ficaram em volta da viatura acompanhando a Perícia que foi realizada do lado de fora da delegacia da cidade.
Quase três anos depois família ainda espera punição para os culpados
Segundo Francisco Eudo, dias depois do enterro dos restos mortais do sobrinho, os índios apontados como autores do crime retornaram a cidade de Envira e continuaram a consumir bebida alcoólica e álcool em via pública e ameaçar os familiares da vítima.
“A época um suspeito foi ouvido na delegacia, mas não foi preso. Uma investigação parcial foi feita e três foram indiciados, sendo que no dia do julgamento a FUNAI mandou vários advogados e dois foram absorvidos e um permaneceu preso, quando sabemos que os verdadeiros criminosos continuam gozando liberdade e ameaçando a minha família” disse o tio da vitima.
Segundo Maria da Conceição Aguiar, tia da vítima, que reside em Rio Branco, à família do rapaz é constantemente ameaçada pelos índios que prometeram matar os parentes do rapaz em represália a prisão de um índio.
“Envira é uma cidade sem Lei para os índios que passam o dia e noite consumindo bebida alcoólica e álcool. Brigam, espancam e matam pessoas e nada acontece com eles. Hoje minha família é refém dos Kulina, que passam em frente a casa de minha mãe e ameaçam que vão matar mais um da família para vingar a prisão de um índio. Moro em Rio Branco, muito longe deles, mesmo assim não tenho paz, tenho medo que venham aqui matar meus filhos, pois eles são capazes de tudo e sabem que não serão punidos” afirmou a mulher em prantos.
Tios da vítima fazem tratamento psicológico para tentar superar trauma
O guarda municipal Francisco Eudo, veio a Rio Branco em busca de tratamento médico, segundo ele após a morte macabra do sobrinho, ele e os dois irmãos que foram resgatar o corpo do sobrinho na Aldeia onde foi morto, passaram a ter problemas psicológicos e usar medicamento controlado para conseguir dormir.
“Desde a época do crime que eu e meus dois irmãos que fomos a Aldeia resgatar os restos mortais de meu sobrinho tomamos remédio para conseguir dormir. Tenho pesadelos, passo noites acordado vendo aquela imagem macabra e o pior são as ameaças. Não posso abandonar minha família, foi no Envira que nasci, casei e tenho filhos. Sei que vou findar morrendo pelas mãos dos índios que mataram meu sobrinho, pois já procurei ajuda em todos os lugares, mas nenhuma providência foi tomada” contou.
Francisco Eudo e Maria da Conceição disseram que a única providência tomada pela Polícia Federal do estado do Amazonas foi invadir as casas de vários moradores da cidade em busca de DVD com imagens do corpo do sobrinho, pois não queriam que o caso fosse publicado.
“Muitos moradores foram ameaçados de prisão pela Polícia Federal, caso divulgassem ou enviasse a imprensa as imagens do corpo do meu sobrinho. Muitas pessoas filmaram com celular e maquina fotográfica e a Polícia não conseguiu resgatar todos os vídeos, pois alguns ficaram na memória dos computadores e foram novamente copiadas e distribuídas entre os moradores da cidade” revelou.
fonte ecos da noticias

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