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“Quando a gente fala dos problemas existentes aqui, dá a impressão de que está se falando de um local remoto, isolado”, desabafou a agricultora Francisca Silva de Menezes, que possui uma pequena propriedade no Ramal Areia Branca. Apontando para o abandonado prédio da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaprof), ela afirma que não existe apoio à produção agrícola, o que a fez trabalhar como diarista. “Eu queria só um financiamento para plantar açaí e macaxeira”, lamentou.
Andando pelas lamacentas ruas da vila [mais parecem varadouros], encontramos a senhora Francisca Bráz de Souza. Ela conta que abandonou a escola porque tem medo. “Como vocês estão vendo, aqui é mato, lama e escuridão”, disse, revelando que já ficou um mês sem sair de casa. Desolada e sem nenhuma perspectiva, a moradora colocou uma placa de venda na casa.
Por causa da ausência de água e de rede coletora de esgoto, os problemas de saúde se multiplicam. O único posto de saúde do local está fechado. “Mesmo se tivesse aberto não tem profissionais, remédios e cadeiras para os pacientes sentar”, detalhou o agricultor Milton Lamengo Moreira”, denunciando, ainda, a invasão de particulares na área pertencente à unidade de saúde.
Ainda de acordo com informações de moradores, toda vez que chove, em torno de duas horas, a vila fica completamente alagada, atrapalhando a rotina dos moradores. Há pouco mais de um ano, o vilarejo era administrado pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra).“Eu queria trazer aqui aquele ex-governador. Afinal o Acre, é o melhor lugar para se viver na região Norte”, desabafou um morador, pedindo para não ter o nome revelado.TACOMEDO DE PERDE O EM PREGO
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