quinta-feira, 7 de julho de 2011

Diniz chora e diz que o parlamento se tornou pequeno

Demonstrando emoção e entre lagrimas, o líder do governo, Moisés Diniz (PC do B), disse que o parlamento se tornou pequeno diante da situação. “Acho que o dia de hoje, aqui na Aleac, vai ajudar a mudar a relação política no estado, ajudar as pessoas ter um melhor trato com os servidores públicos. Quando eu dizia para o doutor Ribamar, que ficava constrangido em anunciar uma greve na saúde, que meche com vidas, eu falava do compromisso dos funcionários públicos, em prestar um bom serviço a comunidade”, lembrou Diniz, contando o caso de um popular do Jordão, que segundo ele, teria que voltar para casa sem realizar a cirurgia. “Foi por isso que me empenhei em não fazer a política do trator, de quem tem a maioria vence. Preferi respeitar aqueles que desde ontem teriam entrado em greve”.
Diniz disse que vai receber os dirigentes sindicais nesta quinta-feira [07], para voltar a ouvir todas as propostas e, após a reunião, vai conversar com o governador pessoalmente. “Quero dizer para vocês [os sindicalistas] que nos vamos aprovar as três matérias, mas vou sair muito constrangido se na quinta-feira, a sessão for encerrada sem os servidores em greve tenham seus pleitos atendidos”.
O líder do governo pediu que aos sindicatos voltassem à mesa de negociação: “suspendam a greve e aceitem os 20% de reajuste”. E no final fez o que mais gosta: poesia. “Estes momentos nos ajudam a nos tornar mais gentes e ensina as novas gerações, que o mandato é passageiro e o que vale é o compromisso do político com a sociedade acreana. A Aleac é uma casa de tolerância política é por isso que terá esta votação”.
De certa forma, os deputados da base do governo saíram desprestigiados, já que apesar de todos os contatos e supostas conversas com o próprio governador, no final, o projeto foi a votação, contrariando e levando ao constrangimento, uma das principais lideranças da Frente Popular. A confiança depositada pelos trabalhadores em Moisés Diniz sofreu arranhões que só o tempo poderá cicatrizar. Aos opositores restou o lamento: tentamos, mas não conseguimos; estamos tão decepcionados quanto vocês, despediu-se Rocha dos poucos sindicalistas que ainda estavam degustando a derrota no hall da Casa do Povo.
Ray Melo, da redação de ac24horas – raystudio3@gmail.com

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