Ela já procurou o Núcleo de Atendimento a Criança e Adolescente Vítima de Violência, o Nucria, da Polícia Civil, para saber o que aconteceu com o processo, mas não obteve qualquer informação.
A dona de casa Maria Luzia Batista da Silva Brandão, 36 anos, teve a filha de 14 anos violentada pelo padrasto, Orlei Praxedes Brandão, de 46 anos. Descobriu que a adolescente foi estuprada apenas quando ela já estava grávida de quatro meses de Brandão.
Desde então, dois anos se passaram o ex-marido nunca foi punido. Na tarde desta quarta-feira, 28, Maria Luzia foi a Delegacia da 1ª Regional para denunciar que está sendo ameaçada de morte pelo indivíduo.
Ela já procurou o Núcleo de Atendimento a Criança e Adolescente Vítima de Violência, o Nucria, da Polícia Civil, para saber o que aconteceu com o processo, mas não obteve qualquer informação.
“Minha filha foi ouvida e contou detalhes da violência. Como ela estava grávida, o Ministério Público determinou exame de DNA e o resultado atestou que ele é pai da criança”, afirma Maria Luzia.
O drama, no entanto, já se ampliou porque segundo ela, o acusado passou a ameaçá-la de morte. “Ele continua em liberdade e vive dizendo que vai me matar. Nada foi feito contra ele”, disse à reportagem, em frente à delegacia.
Maria Luiza afirma que teve com o acusado três filhos e que a menina estuprada tinha pouco mais de um ano, quando ela se casou com o indivíduo.
“Nunca suspeitei que ele tivesse coragem de abusar da minha filha que ele ajudou a criar”, lamenta.
Segundo ela, o resultado do exame de DNA já foi liberado há meses, mas a Justiça não tomou nenhuma providência contra o acusado.
“O mais revoltante é que sempre que procuro explicação sobre processo, ouço que ele corre em segredo de Justiça”, desabafa.
“Mas que segredo é esse se todos os vizinhos sabem que ele engravidou minha filha, e que ela sim, é que é a única condenada nesse crime”, completa.
Horror – O estupro deixou sequelas profundas na vítima, segundo a mãe dela. “Ela convive com lembranças do horror que passou nas mãos dele e ainda suportar as ameaças que faz contra mim e minha família”, denuncia.
Também intimado a prestar esclarecimentos na Delegacia da 1ª Regional, o acusado não quis se pronunciar a imprensa.
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