Deputado federal é parado em blitz e bafômetro aponta consumo de álcool Gladson de Lima Cameli, do PP do Acre, foi levado para uma delegacia e saiu tentando se esconder no banco traseiro do carro.
OS CAMELI E A VELHA POLÍTICA DO O pt telejornal Bom dia Brasil, da Rede Globo, noticiou (leia e assista ao vídeo) que o deputado federal Gladson Cameli (PP-AC), foi parado em uma blitz na madrugada desta terça-feira (31), em Brasília.
Como o teste do bafômetro confirmou que o parlamentar havia bebido mais do que a lei permite, Gladson Cameli foi levado para uma delegacia e saiu tentando se esconder no banco traseiro do carro.
A infração é gravíssima, multa de quase R$ 1 mil e ainda perde sete pontos na carteira.
O presidente regional do PT, Leonardo Brito, reagiu no Twitter logo após tomar conhecimento do caso envolvendo o deputado.
- A boa conduta política adverte. Se beber, não dirija - escreveu, assinalando a hashtag #AlcoolZero.
O presidente do PT considerou o caso uma "vergonha para o Acre na imprensa nacional".
- Lembrança dos tempos em que a velha política dominava o Estado. E que agora quer voltar.
Leonardo Brito aproveitou para anunciar que o governador Tião Viana (PT) pediu que os policiais radicalizem na operação Álcool Zero, durante formatura de PMs em Cruzeiro do Sul.
Também cheguei a me manifestar no Twitter pedindo para que Leonardo Brito não seja ingrato com a família do deputado Gladson Cameli, aliada do PT. César Messias, vice de Tião Viana, é primo do deputado.
Lembrei que o ex-governador Orleir Cameli, tio do deputado, é outro da "velha política que dominava o Estado" e que ainda manda no Acre, sendo frequentemente elogiado por petistas como Brito.
Foi quando aconteceu um micaço: o secretário de comunicação do governo do Acre, Leonildo Rosas, errou ao tentar enviar um recado como mensagem direta para o presidente do PT.
Eis a orientação que caiu na rede, de Rosas para Brito, apagada minutos depois:
- Diz para o Altino Machado deixar de ser ingrato com o PT e Tião Viana, que tanto lhe deram guarida.
A reação de Rosas está motivada pela insurgência do deputado federal contra o PT local.
Mas que são aliados, todos sabemos. A família Cameli, outrora inimiga, é quem mais contribui para as campanhas do PT no Acre. Eládio, pai de Gladson, se destaca entre os doadores da família.
No Twitter, finalizei com o comentário a seguir:
- Retratinho bem acreaninho: governador pede moralidade na política enquanto secretário dá instruções a presidente de partido político.
Ao tentarem se exibir e puxar o saco de seus chefes, os Leo perdem de vista muita coisa.
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