quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sobre candidatura de Fernando Melo: “Não existe definição! A imprensa é que cria verdades que passam a ser aceitas e repetidas”, diz o presidente do PMDB do Acre

O presidente regional do PMDB, deputado federal Flaviano Melo foi entrevista na noite de quarta-feira, 25, no programa Gazeta Entrevista, da repetidora do sinal da Rede Record, e falou de diversos assuntos. Entre os temas abordados a possível candidatura própria peemedebista, para as eleições deste ano.

O dirigente partidário confirmou a vontade do partido em apresentar um nome para concorrer à prefeitura de Rio Branco. Para Flaviano, se existem dois nomes na disputa da indicação, irá acontecer à convocação de prévias. “Com a definição de quem será o escolhido, vai ter candidatura própria”, declara.

Segundo o presidente do PMDB, não existem arestas a serem aparadas dentro de seu partido. “Não vejo arestas a serem aparadas. O que vejo é uma candidatura tentando se impor”, disse Melo em referência a manutenção do nome do ex-deputado João Correia, como pré-candidato. Correia quer levar seu nome às prévias da legenda.

Em relação à retirada do nome de Rodrigo Pinto, da disputa, o presidente afirmou que foi uma decisão do próprio vereador. “Ele procurou a executiva municipal e retirou seu nome. Só depois é que ele me comunicou. O PMDB não pressiona ninguém”, enfatiza Flaviano Melo.

Falando das pesquisas divulgadas recentemente, Flaviano deixa escapara sua preferência pelo nome de Fernando Melo. “Pelo pouco que foi divulgado, Fernando Melo, já aparece com certa quantidade de votos. Nas duas pesquisas a soma dos dois candidatos de oposição chegou a 53%. O que deixa claro que o povo quer mudanças”.

Sobre a possibilidade da oposição entra na disputa de 2012, com dois nomes na cidade de Rio Branco, o peemedebista foi enfático: “pode acontece de saírem duas candidaturas de oposição e no segundo turno, vai todo mundo junto”.

Questionado sobre se a candidatura do PMDB seria para beneficiar a FPA tirando votos da oposição, o deputado disse que de todas as pessoas que estão em destaque na oposição, já estiveram do lado da Frente Popular. Flaviano citou os nomes de Petecão (PSD), Márcio Bittar (PSDB) e Tião Bocalom (PSDB).

“Bocalom, Márcio Bittar e Petecão, já estiveram na FPA. Todo mundo que está ai, participou dos governos da Frente Popular. Eu nunca estive do outro lado. Sempre fui do PMDB e mantive o partido firme na oposição”, desabafa.

CANDIDATURA DE FERNANDO MELO

No segundo bloco da entrevista, Flaviano Melo entrou em contradição em relação à preferência pelo nome do ex-deputado Fernando Melo. Um internauta questionou que João Correia não teve chance e o PMDB escolheu um candidato que teria saído da FPA.

“Não existe definição! A imprensa é que cria verdades que passam a ser aceitas e repetidas por todos. Chagas Romão quer inclusive, fazer prévias. A decisão ainda não existe. Não sou o manda chuva do PMDB. Nós aceitamos o direito dos filiados reclamar e estrebuchar”.

CONFLITOS DA OPOSIÇÃO

“As pessoas estão acostumadas com a ditadura. Os partidos de oposição não são iguais e não precisam estar juntos. Eles se juntam em uma eleição para ganhar. Isso é democracia. As alianças podem ser refeitas em outras eleições. O que a gente ver é todo mundo reclamando da liderança do PT, na Frente Popular, num modelo atrasado de fazer alianças”.

ALIANÇA COM O PP

“Neste momento é preciso discutir e procurar agregar partidos para seu candidato. O PMDB tem afinidades com o PP e vai procurar mantê-la. Trato a relação com os partidos de oposição, como o presidente da legenda. Em termos de Rio Branco, Chagas Romão resolve, a intervenção só vem de cima se for necessário”.

VAGNER SALES

“O prefeito Vagner Sales está muito bem e o PMDB não tem interesse  que ele diga que é candidato, agora. Nosso prefeito tem que concluir o trabalho que está muito bonito. Em Cruzeiro do Sul, por todo lado existem ações. O Vagner está conseguindo conquistar uma quantidade de emendas que possibilita fazer uma excelente administração”.

A VOLTA NO ANTIGO FUSO HORÁRIO

“Não tem mais o que discutir. Vamos matar essa questão no mês de fevereiro. É um absurdo o que estamos presenciando com o resultado do referendo. Inventaram uma lei sem consultar a população e tivemos que fazer uma nova lei e consultar a o povo do Acre, mesmo assim ainda tentam protelar o que foi definido pelo voto”.

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