Os recursos necessários à construção do museu já estão alocados no Orçamento-Geral da União, por iniciativa do senador Tião Viana e do deputado federal Nilson Mourão, que reservou ao município R$ 1 milhão das emendas de sua autoria exclusivamente para a obra do museu. As obras serão iniciadas no primeiro semestre do próximo ano.
No local, serão expostos objetos históricos, a maioria datada da Revolução Acriana. O museu ficará numa cidade localizada a 65 quilômetros de Rio Branco, que atualmente recebe, por mês, a visita de, em média, 290 pessoas, que buscam informações sobre a revolução. A maioria dos visitantes são turistas de outros municípios do Acre, mas também há fluxo de pessoas vindas de outros Estados.
Entre os objetos que serão expostos no futuro museu, está uma grossa corrente de aço localizada no seringal Novo Andirá, no Rio Acre, que se presume, tenha pertencido a um posto instalado pelos bolivianos na região para evitar possível evasão fiscal. Em geral, os objetos históricos foram encontrados pela população, como um machado de pedra fabricado provavelmente pelos índios que habitavam a região.
Tudo indica que Porto Acre está mesmo destinada a viver da história, resta discutir a quantidade de empregos que serão gerados considerado a situação econômica do município e a falta de perspectiva de geração de renda para as famílias que aqui residem. Não adianta contar uma história rica com um povo pobre.
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