terça-feira, 27 de março de 2012

Em votação apertada, governo mantém base unida e derruba proposta de CPI

O Palácio Rio Branco não teve dificuldades de manter sua base unida em plenário e derrubou, com folga, o pedido do deputado Gilberto Diniz (PTdoB) para instalar a CPI do ProAcre. A bancada também enviou para a gaveta requerimentos do líder do PSDB, Wherles Rocha, pedindo audiências sobre o Ruas do Povo e uma possível violação do direito de ir e vir das famílias que estavam no Parque de Exposições.

O “pacotão” da oposição foi rejeitado em votação apertada. O placar foi de oito votos contra e sete favoráveis. A ausência do deputado Denilson Segóvia (PSC) impediu o empate. Minutos antes da votação, a base reuniu-se para fechar acordo de como proceder. O responsável por repassar a orientação do governo foi o líder do PT, Geraldo Pereira. O recado era de não deixar passar nenhum dos pedidos.

Oposição e base foram para o confronto de debates com a abertura da ordem do dia. Os opositores defendiam a CPI como forma de fortalecer as investigações de corrupção com verbas do ProAcre –o programa de políticas sociais do governo Binho Marques. Em fevereiro a Polícia Civil deflagrou a Operação Limpidus, onde foi desbaratada quadrilha que desviava verbas do programa.

Entre os envolvidos está o prefeito de Marechal Thaumaturgo, Randson Almeida (PMDB), preso neste mês pela Polícia Federal por desvios do Fundeb. Para rejeitar o pedido de CPI, governistas alegaram que o caso já está sob investigação das polícias e do Ministério Público. Para eles, uma investigação paralela pela Aleac poderia atrapalhar os trabalhos policiais.

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