sábado, 3 de março de 2012

Via satélite: municípios atingidos pela enchente recebem antenas Antenas VSAT também foram emprestadas às tropas da 17ª Brigada de Infantaria de Selva que partiram de Porto Velho rumo ao Acre para auxílio às vítimas da enchente.

Acordo de cooperação técnica firmado entre o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) do Acre permitiu o envio de 26 antenas VSAT para viabilizar acesso a telefone e internet por satélite e facilitar ações de segurança no estado.

As dez primeiras antenas partiram do Centro Regional de Porto Velho no último dia 16 de fevereiro, durante visita da diretora executiva de inteligência da Sesp, Alieth Maria Gadelha, e já começaram a ser instaladas. Desde a semana passada, a equipe formada por integrantes dos dois órgãos instalou uma antena em Brasileia (Polícia Militar), duas em Assis Brasil (Polícia Militar e Delegacia de Polícia Civil) e uma Epitaciolândia (Corpo de Bombeiros). Localidades como Porto Walter, Jordão, Marechal Thaumaturgo, Santa Rosa do Purus e Cruzeiro do Sul ainda receberão os equipamentos restantes.

Segundo Alieth, a princípio, o auxílio do Sipam para prover acesso à internet nestes locais se justificaria para interligação dos mesmos ao Sistema Integrado de Gestões Operacional (Sigo), em que informações de segurança pública são compartilhadas com o Ministério Público Estadual e o Judiciário. Entretanto, com a cheia do rio Acre, as antenas chegaram em boa hora e foram, algumas vezes, a única forma de comunicação disponível.

“Em Brasileia, assim que acabamos de instalar a VSAT, a prefeita pôde ligar ao governador para relatar a situação em que se encontrava o município”, conta Vitorinha Ouro, técnica do Sipam. O município foi um dos mais atingidos pela cheia e, ao lado da capital Rio Branco, teve decretado estado de calamidade pública.

Sistema também apóia equipes de resgate

Antenas VSAT também foram emprestadas às tropas da 17ª Brigada de Infantaria de Selva que partiram de Porto Velho rumo ao Acre para auxílio às vítimas da enchente. Uma vez que diversos locais alagados tiveram a energia cortada por razões de segurança, os militares puderam contar com o equipamento para garantir a comunicação. Segundo o governo do estado, 18,3% de sua população foi afetada pela alagação.

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