sábado, 14 de julho de 2012

Em nota de repúdio, Antônia Lúcia diz que ação da Justiça Eleitoral é uma teatralização para desacredita-la

A candidata à prefeitura de Rio Branco, deputada federal Antônia Lúcia (PSC) divulgou no final da tarde desta sexta-feira, 13, uma nota de repúdio sobre a apreensão dos equipamentos de seu escritório, pela Polícia Federal.
Segundo a candidata, o mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Eleitoral e a ação dos agentes federais, foi “uma teatralização”, com o intuito de desacreditar seu nome, perante a opinião pública e desequilibrar a concorrência entre os candidatos.
Abaixo, a íntegra da nota de repúdio:
NOTA DE REPUDIO DA CANDIDATA ANTÖNIA LÚCIA,
CANDIDATA A PREFEITA DE RIO BRANCO
Na manhã de hoje, dia 13 de julho de 2012, a pretexto de uma busca e apreensão, determinada pela Juíza da 1ª. Zona Eleitoral, um oficial de Justiça, acompanhado de 06 (seis) agentes federais, recolheram todos os meus computadores, pen drives, IPADs, DVDs, CDs e máquinas fotográficas.
A medida extrema de busca e apreensão em meu gabinete foi tomada pela referida autoridade, após medida cautelar proposta pelo Ministério Público Eleitoral atuante na 1ª Zona, onde registrei minha candidatura à prefeita de Rio Branco.
E qual teria sido a causa para tão extremada medida?
O pré-candidato Antônio Neres Gouveia (Tijoulinho), compareceu perante a juíza eleitoral e alegou que houve fraude na ata de convenção de um dos partidos integrantes da Frente Democrática Trabalhista e Cristã, mormente na ata da aludida convenção.
Pois bem. Com base nessa vaga informação, sem qualquer justa causa – mesmo porque a representação do MP não relata fato algum – a juíza eleitoral determina que a Polícia Federal invada meu escritório e apreenda os objetos acima referidos. Se o candidato se julgou prejudicado por não ter sido registrado, poderia individualmente fazê-lo (art. 23, da Resolução 23.373 do TSE.
O ato além de não ter justa causa, seu objetivo foi apenas de promover uma teatralização, com o intuito de desacreditar minha candidatura perante a opinião pública, desequilibrando a concorrência entre os postulantes.
A arbitrariedade de que foi vítima não atinge apenas a minha pessoa. É uma violência a própria instituição que representou, ou seja, o Parlamento Brasileiro, como o próprio Estado de Direito Democrático.
Comunico aos meus eleitores e a população em geral que, hoje mesmo, levarei o lamentável fato ao conhecimento da Câmara Federal, Tribunal Superior Eleitoral, Conselho Nacional do Ministério Público, Conselho Nacional de Justiça, e a Polícia Federal.
Rio Branco, 13 de julho de 2012.
Antônia LúciaDeputada Federal – PSC/AC

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