quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Deputado da base governista diz que a segurança do Acre só funciona para os “bacanas”

Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com
Demonstrando preocupação com uma família que teve a casa alvejada por tiros, no bairro Caladinho, o deputado Walter Prado (PEN) criticou o sistema de segurança pública do Acre, que de acordo com ele, se apressa para solucionar casos que envolvem pessoas de alta renda.
Segundo o deputado da base governista, o sistema de segurança pública do Estado só funciona para os “bacanas”. “A casa de uma família pobre foi metralhada, mas ninguém se pronunciou até o momento. A segurança só está funcionando para os bacanas”, diz Walter Prado.
O parlamentar pediu na tribuna da Aleac, que o Governo do Acre oferecesse proteção à família que teria sido ameaçada por uma gangue comandada por um menor. “Quero que os gestores da segurança proporcionem segurança verdadeira ao casal e ao seu filho de colo”.
Para Walter Prado, “as pessoas com melhores condições financeiras tem seus pedidos atendidos, quando procuram as instituições, mas não vejo a mesma atenção com os mais humildes que sofrem pelo descaso de gestores públicos”.
O presidente da Comissão de Direitos informou que iria protocolar um requerimento junto a Mesa Diretora para da Aleac, pedindo segurança de vida ao casal que sofreu o atentado no bairro Caladinho, na periferia de Rio Branco.
Em resposta a Walter Prado, a assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que à família que sofreu o atentando no Caladinho, não solicitou qualquer tipo de pedido de segurança e que o caso está sendo investigado.
“Não foi solicitado por parte da família qualquer pedido de segurança, aas todo cidadão precisa de segurança igualitária. Cabe à polícia investigar e dar uma resposta positiva à família e a sociedade. Tudo que estiver ao alcance da Polícia Civil será feito”, diz Emylson Farias.
O secretário de Polícia Civil afirmou ainda, que pode assegurar que será feita uma investigação para identificar e localizar os acusados pelo atentando, além de descobrir quais os reais motivos do crime.

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