“Saiu do tom as declarações do
secretário de comunicação do governo do Acre”, disse Moisés Diniz
(PCdoB) ao se reportar sobre as acusações do gestor numa suposta
sabotagem no caso dos tapurus nas marmitas servidas no setor de
nefrologia na sexta-feira (15), no Hospital das Clínicas do Acre.
Segundo o comunista, as colocações do
secretário de comunicação atenta contra a liberdade de expressão. “O
nosso governo está bem, anunciou uma coletiva e pode ter certeza que se
houver culpado será descoberto, mas o que a imprensa tem a ver com
isso?”, questiona Moisés Diniz.
O parlamentar complementa afirmando
que o governo precisa de diplomatas. “Nosso governo está precisando de
diplomatas não de talibãs, nosso governo precisa de diplomatas para
dialogar com a população. O nosso governo é muito operativo, de muito
empenho”, destaca.
O comunista afirma que foi criado um
cabo de guerra entre imprensa e governo. “Se houve um problema isolado,
se não fosse algo vinculado a comida, eu diria parafraseando Drummond:
no meio do caminho tem um tapuru, tem um tapuru no meio do caminho.
Criaram uma guerra desnecessária”.
Moisés Diniz não acreditar que os
funcionários da cozinha do HC teriam qualquer envolvimento no caso dos
tapurus. “Quem faz a comida jamais entregaria uma comida com tapurus”. O
deputado disse ainda, que malandragens são mais suscetíveis nos poderes
do que na imprensa e no meio social.
“Quem faz malandragem é a política, a
elite, parte do judiciário, parte do executivo e parte do legislativo.
“Pode ter ocorrido um erro, e o papel do governo é descobrir o erro e
mostrar a solução. Quero fazer um pronunciamento em favor da liberdade
de imprensa, que tem que ser combatida com argumentos. Viva a liberdade
de expressão”, finaliza Moisés Diniz.
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