terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Acre exporta mais para Bolívia do que para China e EUA juntos

Papagueada como a alavanca das relações comerciais do Acre com os mercados do Pacífico, a Rodovia Transoceânica não tem surtido os efeitos esperados para a economia local. Esta é a análise feita a partir dos resultados do Acre em suas relações comerciais em 2011 e acessados por Agazeta.net. O Acre exporta mais para a Bolívia do que para mercados pujantes como China e Estados Unidos, as duas maiores economias do mundo.


Dos US$ 16,9 milhões obtidos pelo Estado em vendas para o exterior, a Bolívia foi responsável por US$ 5,2 milhões. Em segundo lugar surge o Reino Unido, com US$ 4,4 milhões. EUA e China aparecem nas quarta e oitava posições, respectivamente, totalizando US$ 1,5 milhão e US$ 203 mil.


O Peru, país vendido pelo governo petista como porta de saída das vendas externas e potencial comprador, aparece na quinta colocação. Os vizinhos adquiriram do Acre pouco mais de US$ 1,1 milhão. Além disso, o Estado importa mais dos EUA e Espanha do que do Peru: US$ 216 mil.


Em 2011 o Acre registrou queda de 18% nas exportações, oscilando de US$ 20 milhões em 2010 para US$ 16,9 milhões no último ano. Quando comparado com Rondônia, o desempenho do Acre é pífio. As vendas rondonienses para o exterior somaram US$ 475 milhões.


Produtos de origem vegetal, com pouco valor agregado e sem beneficiamento industrial, figuram entre os líderes das vendas. A castanha-do-pará representou US$ 5 milhões das exportações. Madeira compensada ficou em segundo lugar, representando US$ 4,6 milhões.
 

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