quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

‘Supergrávida’ não precisa fazer exame

Educadora Maria Verônica Aparecida, de Taubaté, pode se negar a provar gravidez de quadrigêmeos Redação


A Polícia Civil de Taubaté, a 140 quilômetros de São Paulo, instaurou inquérito, na manhã de quarta-feira (18), para apurar se a educadora Maria Verônica Aparecida César Santos, de 25 anos, cometeu crime de falsidade ideológica e, possivelmente, de estelionato ao dizer que está grávida de quadrigêmeos. A polícia insistiu nesta quarta que vai chamar Maria Verônica para fazer um exame no IML (Instituto Médico Legal), mas o delegado geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, admitiu que ela não precisa produzir prova contra si.

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o inquérito será conduzido pelo delegado seccional de Taubaté, Ivahir Freitas Garcia Filho.

A solicitação do exame foi feita após Kléber Eduardo Melo Vieira, marido de Maria Verônica, registrar BO por “perturbação de sossego” contra a TV Record, que, em matéria veiculada no domingo, contestou a veracidade da gravidez da educadora.

Segundo Ivahir, a polícia tentou fazer contato pelo telefone e esteve na casa do casal nesta quarta-feira, mas eles não foram encontrados. “Vamos investigá-la para saber se ela e o marido usaram a gravidez para levar vantagens. Vamos ouvir o obstetra, checar se tem prontuários e pessoas próximas”, afirmou o delegado. A blogueira de Blumenau Ana Paula Muckenberger, de 29 anos, acusa Maria Verônica de usar o ultrassom do seu filho, hoje com um 1,4 ano, para “provar” a suposta gravidez dos quadrigêmeos.

O advogado Marcos Antônio Leite, defensor da família de Maria Verônica, disse que ela não foi intimada e  permanecia em repouso. “Ela tem orientação para não se expor.”

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