terça-feira, 9 de outubro de 2012

dilma rousseff pergunta porque zé maria voce perdeu em porto acre por que não pago o povo em dia

Tião Viana revela-se o grande perdedor das eleições 2012
Ao contrário do que as mídias governamentais tentam encrustar nas cabeças dos eleitores acreanos, o resultado parcial das eleições no Acre demonstram claramente uma desaprovação e falta de liderança do governo de Tião Viana (PT), que sequer conseguiu eleger seu candidato a vereador, Irailton Lima (PT).
Mesmo com todo o arsenal de campanha, incluindo a execução de programas de altíssima capilaridade política (Ruas do Povo, Cidade do Povo, Cuidando dos Seus Olhos, etc), o governador e sua tropa de elite não conseguiu manter o domínio na maioria das prefeituras do Estado.
De 11 prefeituras comandadas atualmente pelo PT no Acre, o partido perdeu 7, conseguindo eleger apenas 4 prefeitos.
Já a oposição saiu amplamente vitoriosa, redesenhando o mapa político no Estado e indicando um novo cenário para as eleições de 2014. Conquistando 13 das 21 prefeituras já definidas nas eleições 2012, incluindo Cruzeiro do Sul, que possui nada menos que o segundo maior colégio eleitoral do Acre, a oposição ainda disputa, com reais chances de vitória, a capital Rio Branco.
O PSDB elegeu seis prefeitos no Acre, 27% do total, e consolidou-se como a maior sigla do Estado. O PMDB com quatro, aparece na sequência.
Apesar de toda a estrutura de campanha aportada pelo PT em Rio Branco, um volume digno de uma candidatura a governo do Estado, o candidato petista não conseguiu vencer no primeiro turno, ficando a pouco mais de 4 pontos a frente do candidato Tião Bocalom (PSDB).
Ao contrário do que alguns aliados do governo tentam agora argumentar, que não entraram na campanha porque estavam cuidado do interior, toda artilharia petista foi usada, sim. Em nenhuma campanha para prefeito de Rio Branco se obversou tamanho volume de investimentos e hercúleos esforços para eleger um candidato.
Os milhares de cargos comissionados que, humilhantemente, foram obrigados a participar de atos de campanha, como os bandeiraços e “reuniões”, além da militância que literalmente vestiu a camisa e partiu com toda força para os mais longínquos bairros da capital, não foram suficientes para eleger o candidato dos Viana.
Neste segundo turno, mesmo que preguem o oposto, um ponto deverá ser friamente considerado. Os quase 50 mil eleitores que não foram às urnas ou votaram branco/nulo definitivamente não fazem parte do time vermelho. Indiscutivelmente, petistas e simpatizantes saíram em massa rumo às urnas, pois sabiam da necessidade da vitória já no primeiro turno.
A maioria absoluta dos eleitores que protestaram e deixaram de votar em algum candidato é composta por aqueles que, de fato, querem uma real mudança na política acreana.
Inseridos nesse grupo, consta ainda uma parcela significativa daqueles que respondem a dois comandos políticos, ambos de oposição: Flaviano Melo e Petecão. Aqui, o argumento de que voto não se transfere está descartado.
A baixa votação do candidato do PMDB foi motivada simplesmente pela dúvida do eleitor acerca da real postura oposicionista de Fernando Melo, recém saído no ninho petista.
Apesar do esforço de Petecão e Flaviano, bem como da qualidade da candidatura Fernando, o povo não se sentiu seguro da sua oposição, fato que dificilmente será repetido com o candidato Tião Bocalom.
O resultado do segundo turno pode ser ainda mais surpreendente, pois, no Acre, votos de direita não migram para a esquerda, e vice versa.
Da equipe de Análise Política do Acrealerta.com
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