Acusado pela polícia de integrar a quadrilha que desviou R$ 1,2 milhão do ProAcre (principal programa de políticas sociais do governo Binho Marques), o prefeito de Porto Walter, Neuzari Pinheiro, não ficou maculado na sua relação com a direção do Partido dos Trabalhadores.
Em um gesto nobre, a assessoria de imprensa do PT repassou para os e-mails das redações reportagem enaltecendo agendas políticas do prefeito. A matéria oficial retratava a inauguração de escolas rurais e postos de saúde, justamente o foco de ação da quadrilha, conforme as investigações da Polícia Civil.
A prisão de Neuzari Pinheiro chegou a ser cogitada dias após a Operação Limpidus, responsável por desbaratar o esquema. A prefeitura de Porto Walter recebeu ao menos R$ 700 mil para serem investidos na construção e reforma de escolas.
Mas, segundo a polícia, o dinheiro foi parar nas contas dos acusados. À época das investigações, o presidente do PT, Leonardo Brito, afirmou que iria esperar a conclusão do inquérito para decidir como a legenda se comportaria em relação ao prefeito.
A investigação da quadrilha e o trabalho de desmontagem do esquema foram determinados pelo governador Tião Viana.
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