Cientista social e pré-candidato a prefeito pelo PPS, Airton Rocha diz que o resultado das urnas de 2010 é o termômetro da queda em que se encontra a Frente Popular do Acre. “A Frente Popular está em franca decadência”, pondera ele. Numa crítica a seu possível adversário na campanha deste ano, Airton Rocha afirma que Marcus Alexandre (PT) não tem identificação cultural com o Acre
Airton Rocha é o convidado desta noite do Gazeta Entrevista
O professor negou que esta análise fosse um bairrismo, mas a constatação de uma realidade. Segundo ele, o não enraizamento sóciocultural é um dos fatores que podem pesar conta a candidatura petista, além de o eleitor não aceitar a indicação de nomes vindos de cima para baixo. Sobre a atual situação da capital, o presidente do PPS afirma que “Rio Branco tem hoje dois prefeitos”.
“Um age em nome do Deracre e outro em nome da prefeitura”, disse. A declaração é um embasamento às críticas da oposição da perda de poder e autonomia por parte da administração municipal, com o governo tomando para si atividades de exclusividade dos municípios.
Airton Rocha negou que a candidatura do PPS foi imposta como instrumento de barganha dentro da oposição, para exigir mais espaço numa eventual aliança com o PSDB. De acordo com ele, a disputa em Rio Branco foi referendada pela executiva nacional, que lhe ofereceu garantias de suporte.
Airton Rocha criticou as duas últimas pesquisas DataControl/ATribuna, quando o seu nome e de outros pré-candidatos da oposição ficaram de fora. “Não é excluindo o nome dos candidatos que o processo democrático será fortalecido.”.
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